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MP quer Sodoma na Justiça Eleitoral e juiz adia audiência de Silval na 7ª Vara Criminal

27 Ago 2019 - 14:11

Da Redação - Arthur Santos da Silva e Vinicius Mendes

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

MP quer Sodoma na Justiça Eleitoral e juiz adia audiência de Silval na 7ª Vara Criminal
O juiz Jorge Tadeu, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, adiou interrogatório do ex-governador Silval Barbosa, marcado para esta terça-feira (27), referente à Operação Sodoma, quinta fase, por desvio R$ 8,1 milhões. A decisão foi tomada para que o magistrado examine requerimento do Ministério Público de Mato Grosso. O órgão quer o processo tramitando Justiça Eleitoral.

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Fazem parte dos autos principais, além de Barbosa, Corrêa e Zilio, José de Jesus Nunes Cordeiro, Pedro Elias Domingos de Mello, Valdísio Juliano Viriato, Juliano Cezar Volpato, Edésio Corrêa, Alaor Alvelos Zeferino de Paula e Diego Pereira Marconi.
 
O MP entrou com um requerimento afirmando que a competência para julgar o caso é do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT). O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá então adiou a sessão desta terça-feira (27) para analisar o pedido. Também foram adiadas as audiências desta quarta (28) e quinta-feira (29).

O Supremo Tribunal Federal decidiu, no dia 14 de março, que crimes eleitorais como o caixa 2, que tenham sido cometidos em conexão com outros crimes como corrupção e lavagem de dinheiro devem ser enviados à Justiça Eleitoral. No bojo das investigações da Sodoma foi constatado crime de caixa 2. A assessoria do TJ, no entanto, não divulgou quais foram os argumentos do MP.

 O caso

A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso deflagrou, no dia 14 de fevereiro de 2017, a 5ª fase da Operação Sodoma.
 
A ação investigou fraudes em licitação, desvio de dinheiro público e pagamento de propinas, realizados pelos representantes da empresa Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática  LTDA, em benefício da organização criminosa comandada pelo ex-governador, Silval da Cunha Barbosa.
 
Conforme o Ministério Público, organização criminosa liderada pelo ex-governador teria cobrado propina de empresários, entre os anos de 2011 e 2014, para fraudar licitações e manter contratos com uma empresa de fornecimento de combustível.
 
Ao todo, o grupo teria desviado R$ 8,1 milhões das secretarias de Administração (extinta SAD e atual Secretaria de Gestão) e de Transporte e Pavimentação (extinta Setpu e atual Secretaria de Estado de Infraestrutura).

Faiad
 

Parte da ação contra o advogado Francisco Faiad foi desmembrada. Ele comprovou que a então juíza Selma Rosane Arruda não estava atuando com imparcialidade, teria “ânsia” em condená-lo e que ela se utilizaria das ações judiciais para ganhar visibilidade e fomentar uma eventual carreira política.
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