A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) revogou na sessão de quarta-feira (8) a prisão de nove pessoas detidas durante deflagração da Operação Mantus, por contravenção penal do jogo do bicho e lavagem de dinheiro. Ainda na quarta, o Olhar Jurídico havia confirmado liberdades concedidas a Giovanni Zem, genro de Arcanjo, e um suposto 'arrecadador'.
 
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Ganharam liberdade nomes ligados às supostas organizações criminosas Colibri e FMC. A primeira, liderada por João Arcanjo Ribeiro e a segunda por Frederico Coutinho Muller. Fazem parte da Terceira Câmara Criminal os desembargadores Rui Ramos (relator), Gilberto Giraldelli e Juvenal Pereira.

Supostos membros da FMC, foram soltos João Henrique Sales de Souza, Laender dos Santos Andrade, Rosalvo Ramos de Oliveira, Edson Nobuo Yabumoto e Eduardo Coutinho Gomes.
 
Supostos membros da Colibri, foram soltos Agnaldo Gomes de Azevedo, Noroel Braz da Costa Filho, Mariano Oliveira da Silva e Giovanni Zem Rodrigues, genro de Arcanjo e considerado parte do núcleo de liderança do grupo.
 
As detenções foram substituídas por medidas cautelares. Os réus devem declarar o endereço onde poderão ser encontrados; comparecer mensalmente em juízo; entregar seu passaporte no ato da soltura, bem como não se ausentar do território da comarca sem prévia comunicação; proibição de manter contato com os demais investigados, por qualquer meio; não se envolver em outro fato penalmente relevante; submeter-se a monitoramento eletrônico, mediante o uso de tornozeleira eletrônica.
 
Conforme o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), as duas organizações disputam espaço desde 2017. Total de 33 pessoas foram denunciados.
 
João Arcanjo Ribeiro e Frederico Muller seguem presos. Os dois devem pedir extensão das decisões favoráveis aos supostos comparsas. Porém, até o começo da tarde desta quinta-feira não havia solicitação de extensão.