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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Metástase

Advogado pede interrogatório de cabo Gerson para comprovar grampos e anular operação

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Advogado pede interrogatório de cabo Gerson para comprovar grampos e anular operação
O advogado Valber Melo apresentou requerimento na quinta-feira (18) perante a Sétima Vara Criminal de Cuiabá para que o cabo da Polícia Militar de Mato Grosso, Gerson Correia Junior, seja ouvido como testemunha em processo proveniente da Operação Metástase.
 
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O objetivo é que o militar, réu no caso conhecido como Grampolândia Pantaneira, detalhe interceptações telefônicas ilegais feitas contra o ex-deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Jose Riva, e seus familiares. Caso os grampos sejam comprovados, a operação pode ser anulada.
 
A Operação Metástase foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) em setembro de 2015. As investigações do Gaeco apontam que, no período entre 2010 e 2015, o ex-presidente da ALMT comandava um esquema que desviava verbas de suprimentos de fundos para o pagamento de suas próprias despesas, como o combustível de sua aeronave particular, pagamento de honorários advocatícios, entre outros. 
 
Além disso, conforme informações da denúncia, o ex-deputado teria usado parte do montante para a distribuição de “mimos” a amigos e parentes, como uísque, pagamento de festas de formatura, jantares e até mesmo massagistas.
 
No total, 24 pessoas foram denunciadas pelo MPE na Operação Metástase e seu desdobramento, a Célula-Mãe. Valber Melo atua na defesa de um servidor público acionado pelo órgão ministerial.
 
Gerson
 
O cabo Gerson afirmou em interrogatório na ação da Grampolândia que os promotores de Justiça Marco Aurélio e Samuel Frungilo ordenaram interceptações ilegais contra a atual deputada estadual Janaina Riva (MDB), filha de Jose Riva, durante a Operação Metástase.
 
A expectativa dos promotores, segundo Gerson, era obter informações sobre crimes inicialmente cometidos por Jose Riva. Os membros do MPE achavam que Janaina Riva daria continuidade aos atos criminosos.
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