O cabo Gerson Correia Junior, réu na Grampolândia Pantaneira, afirmou em depoimento que a operação Sorrelfa, ocorrida em setembro de 2016, contra o então prefeito de Sinop e atual deputado federal, Juarez Costa (MDB), foi politicamente orquestrada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPE). Mesmo com a operação em período eleitoral, em 2016 Rosana Martinelli se elegeu com o apoio de Juarez.
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“Sobre o modus operandi de identificar terminais telefônicos que foram objeto de investigação, quero dizer que este modo de atuar se arrasta há muito tempo, antes, quando eu estava e depois que eu saí. Eu estava lá e continuou até a deflagração, com interceptação, contra o ex-prefeito de Sinop, Juarez Costa. Este mesmo modus operandi, de pegar decisão alheia a investigação e inserir dados, ela é demonstrada classicamente nesta investigação”, disse em depoimento nesta quarta-feira (17).
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público, realizou no dia 15 de setembro de 2016 busca e apreensão na casa do então prefeito de Sinop, Juarez Costa, com o objetivo de investigar crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O interrogatório
O juiz da Décima Primeira Vara Criminal Especializada em Justiça Militar de Cuiabá, Marcos Faleiros, ouve nesta quarta-feira (16) o cabo da Polícia Militar Gerson Corrêa Júnior. Reinterrogatório é conduzido no caso conhecido como Grampolândia Pantaneira.