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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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no semiaberto

Silval Barbosa rebate Selma Arruda: 'ela que me tirou do CCC e me mandou para casa'

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Silval Barbosa rebate Selma Arruda: 'ela que me tirou do CCC e me mandou para casa'
O ex-governador de Mato Grosso e delator premiado, Silval Barbosa, rebateu a juíza aposentada e senadora, Selma Arruda (PSL), quanto ao comentário sobre sua progressão de regime ser um “presente de papai Noel”. Conforme o colaborador, foi Selma, enquanto juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, quem determinou a saída da cadeia.
 
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“A Selma, que era juíza, ela me questionou que eu fui premiado, que eu recebi um presente de Papai Noel. Foi ela que arbitrou o que ela achou que eu cometi de ilícitos, e ela que arbitrou a fiança, ela que decretou o perdimento, ela que me tirou do CCC [Centro de Custódia da Capital] e me mandou para casa”, afirmou Silval Barbosa. A magistrada ocupou até 2018 o posto de juíza, atuando nas ações de corrupção que julgavam o político.
 
O ex-governador progrediu na terça-feira (21), durante audiência admonitória, do regime de prisão domiciliar ao semiaberto. Quando soube da decisão de progressão, ainda na semana passada, a senadora do PSL foi incisiva em suas críticas.
 
“Esse acordo foi um presente de Papai Noel. Ele foi acusado de ter desviado R$ 1 bilhão, fez um acordo de colaboração premiada para devolver R$ 63 milhões com prazo, e entregar R$ 40 milhões em ‘quinquilharia’. Ou seja, isso é premiar a corrupção”, afirmou a senadora ao site MidiaNews.
 
O ex-governador aproveitou a oportunidade para negar que esteja se aproveitando de benesses enquanto delator premiado. “Eu não estou em situação confortável. Estou há três anos e oito meses preso e ainda cumprindo pena. Eu ainda estou de tornozeleira. Todo mundo fala, anuncia que eu não estou usando tornozeleira. Não é verdade. Tem mais um tempo ainda de tornozeleira e vou cumprir a minha pena. Não estou em situação confortável. Eu estou sim contribuindo com a Justiça daquilo que eu cometi de atos ilícitos com mais pessoas, com mais empresa”, salientou.
 
Silval foi menos incisivo ao comentar posicionamento do atual governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), sobre a progressão de regime. O democrata havia cobrado penas mais duras quando soube do regime semiaberto concedido ao ex-colega de política. “Eu tenho uma pena estipulada pela Justiça. Quem tem que resolver é eles”, respondeu Silval Barbosa.
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