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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Parecer da PGR

Delações de Silval, Nadaf e mais cinco devem ficar no STF por envolvimento de Bezerra

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Delações de Silval, Nadaf e mais cinco devem ficar no STF por envolvimento de Bezerra
A procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, emitiu parecer para que as delações premiadas firmadas pelo ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa, pelo ex-secretário de Casa Civil Pedro Nadaf e mais cinco pessoas permaneçam no Supremo Tribunal Federal (STF).

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O posicionamento leva em conta que todas as colaborações embasam investigação contra o deputado federal Carlos Bezerra (MDB). Os fatos são objetos do inquérito número 4639.
 
As outras delações que devem seguir no STF, conforme posicionamento da PGR, são as firmadas por Roseli Barbosa, Rodrigo Barbosa, Antonio da Cunha Barbosa, pelo ex-chefe de gabinete Silvio Cezar Araújo e pela empresária Marilene Aparecida Ribeiro.
 
Dodge emitiu parecer em razão da decisão do ministro Luiz Fux, no dia 19 de dezembro de 2018, que promoveu a cisão de linhas investigativas provenientes da Operação Ararath que estavam no STF.

Na ocasião, o inquérito número 4639 foi examinado em conjunto com o inquérito número 4596. Sete casos no inquérito 4596 foram redistribuídos. Apenas o caso relacionado ao 4639, ou seja, ao deputado federal Carlos Bezerra, segue no STF.
 
O parecer, do dia 9 de maio, explica que as delações premiadas contribuíram para dar musculatura ao inquérito sobre supostos empréstimos irregulares obtidos por Carlos Bezerra. O caso segue no Supremo porque os supostos crimes foram cometidos durante e em função do cargo de deputado.
 
Devido ao conteúdo probatório seguir relacionado ao inquérito mantido sob a supervisão do Supremo Tribunal Federal, Raquel Dodge entendeu como pertinente a preservação dos acordos de colaboração premiada na Suprema Corte.
 
Colaboração na Justiça Federal
 
Apenas um caso deve ir para a Justiça Federal, segundo parecer de Raquel Dodge. A delação premiada do empresário Genir Martelli. Conforme a PGR, a colaboração de Martelli serviu para fortificar duas investigações contra o ex-governador e ex-ministro da agriculta, Blairo Maggi.
 
Ambos os casos, qua faziam parte do inquérito número 4596, foram enviados ao primeiro grau da Justiça Federal em Mato Grosso.
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