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Segunda-feira, 18 de março de 2024

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Expresso Rubi entra em recuperação por dívidas de R$ 6,9 milhões e aponta acidente como causa

Foto: Reprodução

Expresso Rubi entra em recuperação por dívidas de R$ 6,9 milhões e aponta acidente como causa
A Justiça em Rondonópolis (217 km de Cuiabá) autorizou o processamento de recuperação judicial da empresa Expresso Rubi por dívidas de R$ 6,9 milhões. Um acidente que matou 12 pessoas é apontado como a principal causa dos problemas financeiros da companhia.
 
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Conforme o histórico apresentado, a empresa foi constituída em 1987 com o objetivo de prestação de serviço de transporte coletivo rodoviário de passageiros, concedidas através de ofertas de concessões públicas, se instalando nas cidades de Rondonópolis e Cuiabá.
 
No ano de 2002, um dos seus veículos se envolveu em acidente, vitimando 12 pessoas e, mesmo com seguro de passageiros, não houve cobertura de todas as despesas advindas, gerando grave desequilíbrio financeiro que dura até os dias atuais.
 
Complementando o contexto desfavorável, em 2007 houve o término de concessões de algumas linhas no estado de Mato Grosso. Em 2009, um dos sócios, Abadio Ferreira, morreu. Na tentativa de restabelecer a saúde financeira, houve a necessidade de redução de quadro de colaboradores.
 
A Rubi ficou impossibilitada em 2014 de realizar financiamentos para renovação de sua frota, necessitando alugar veículos de terceiros. Em 2017, a requerente não conseguiu vencer licitação pública para renovação de duas de suas melhores e mais rentáveis linhas de transportes de passageiros, experimentando a queda de 45% de sua renda bruta.
 
Na decisão pela homologação, a Justiça considerou que foram juntados nos autos documentos suficientes, demonstrando a situação caótica. Os bens continuarão sob posse da empresas. Todas as ações de execução contra a Expresso Rubi devem ser suspensas. Administrador judicial nomeado receberá 3,5% do valor da causa.
 
A rubi deve apresentar nos próximos 60 dias plano detalhado da recuperação judicial. Depois da entrega do plano, prazo de 30 dias será estabelecida para possíveis manifestações contrarias. A relações dos credores foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (7).
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