O promotor Roberto Aparecido Turin, da 13ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá, instaurou inquérito civil para apurar se a servidora Marcella Deveza Marchett, esposa do suplente de senador Fábio Garcia (DEM), seria “funcionária fantasma” da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). A portaria foi assinada no último dia 19 de março.
 
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O MPMT recebeu documentos que noticiaram que Marcella Deveza Marchett ocupava cargo de supervisor legislativo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, mas não se apresentava ao órgão, figurando como “funcionária fantasma”. Ela foi contratada em janeiro de 2016 com saláio de R$ 11,5 mil.
 
O promotor Roberto Turin então, com base na notícia de fato, instaurou inquérito civil para apurar possíveis atos de improbidade administrativa praticados por Marcella, e saber se ela de fato se apresentava com assiduidade ao trabalho e se prestava serviço realmente à ALMT.
 
Pelo Portal da Transparência da ALMT é possível verificar que nos meses de novembro e dezembro de 2018, bem como no mês de janeiro de 2019, a servidora recebeu remuneração de R$ 13.445,14. Já em fevereiro deste ano a remuneração foi de R$ 2.360,82. O Olhar Jurídico entrou em contato com Fábio Garcia, que afirmou que sua esposa ainda irá se manifestar por meio de nota.