O Ministério Público de Mato Grosso arquivou, após dois meses de análise, uma denúncia anônima feita contra o ex-secretário de Estado de Cultura Leandro Carvalho, de possível irregularidade legal em exercício da função.

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De acordo com a assessoria da Secretaria de Estado de Cultura, o MPE recebeu denúncia em abril deste ano, que falava sobre um suposto desvio de finalidade na execução do contrato de gestão firmado em 2014 entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Orquestra do Estado de Mato Grosso.
 
Após a denúncia, o MPE recomentou a suspensão do contrato para apurar os fatos, e pediu à Secretaria de Estado de Cultura e à Orquestra de Mato Grosso que encaminhassem todos os documentos que compõe o contrato, tais como processos de pagamento, prestações de contas e relatórios de execução.
 
Por fim, o órgão concluiu que não há mais motivos para investigações, e que “inexiste justa causa para o prosseguimento do processo”, e determinou a revogação da determinação de suspensão da contratação tornando válidos todos os termos do contrato.
 
Em nota, a assessoria de imprensa da Orquestra do Estado de Mato Grosso lamentou o fato: “em 14 anos de atividades, a Orquestra primou pela excelência dos serviços prestados à população não só do ponto de vista artístico como também administrativo e jurídico. A decisão de arquivamento por parte do Ministério Público de Mato Grosso, após a análise minuciosa de todos os resultados apresentados pela OEMT, corrobora com esse entendimento. A OEMT lamenta, contudo, o caráter anônimo da denúncia, uma vez que ficou clara a intenção de prejudicar e denegrir a imagem da Orquestra e seus dirigentes, por meio de subterfúgios e inverdades, numa inescrupulosa tentativa de levar quem analisa a denúncia ao erro”.
 
Gilberton Nasser, atual secretário de Estado de Cultura, relembrou a importância da OEMT. “A Orquestra de Mato Grosso presta um importantíssimo serviço à cultura, levando suas atividades não só à salas de concertos e teatros, mas à praças públicas e às escolas, atingindo diversos públicos, descentralizando e democratizando o acesso à música de orquestra, além de representar o Estado de Mato Grosso no Brasil e no exterior, sempre como sinônimo de um trabalho de excelência”.