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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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30 desembargadores

Pleno do TJMT decide sobre soltura de Mauro Savi nesta quinta

Foto: Rogério Florentino Pereira/ OD

Pleno do TJMT decide sobre soltura de Mauro Savi nesta quinta
O pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) irá decidir à partir das 14h desta quinta-feira se o deputado estadual Mauro Savi (DEM) continuará preso ou não. O parlamentar está detido no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) desde o último dia 9, em decorrência da operação ‘Bonus’, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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O pedido de revogação da prisão, incluído na pauta de julgamento do pleno será analisado por 30 desembargadores. O primeiro voto deve ser do desembargador relator José Zuquim Nogueira, que decretou a prisão preventiva do parlamentar e reforçou na decisão a proibição da Assembleia Legislativa de votar a soltura do deputado.

O Ministério Público Estadual já havia dado parecer contrário ao pedido de soltura do deputado, assim como do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, do irmão dele, Pedro Zamar Taques, dos empresários José Kobori Roque e Anildo Reinheimer, também presos na operação.

Na semana passada, o MP também ofereceu a denúncia contra outras 57 pessoas evolvidas no caso, dentre elas outros seis deputados estaduais, além de Savi. São eles: o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), José Domingos Fraga Filho (PSD), Wilson Santos (PSDB), Baiano Filho (PSDB), Nininho (PSD) e Romoaldo Júnior (MDB).

O esquema, segundo a denúncia, girou em torno da contratação da empresa responsável pela execução das atividades de registros junto ao Detran dos contratos de financiamentos de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil e de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor. Na ocasião, para obter êxito na contratação, a empresa se comprometeu a repassar parte dos valores recebidos com os contratos para pagamento de campanhas eleitorais.

De início, o ex-governador e o deputado Mauro Savi teriam recebido, cada um deles, R$ 750 mil. Com a continuidade das fraudes, mais propinas foram repassadas e outras beneficiadas. Estima-se, que foram pagos cerca de R$ 30 milhões em propinas.
 
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