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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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AMAM sai na defesa de juíza Selma Arruda e garante que magistrada “nunca foi punida”

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

AMAM sai na defesa de juíza Selma Arruda e garante que magistrada “nunca foi punida”
A Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam), a pedido da própria Selma Arruda, emitiu nota nesta sexta-feira (17) em defesa da juíza. No texto, a Associação alega que a magistrada nunca foi punida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que a prisão do adovagado Francisco Faiad foi feita com base em elementos “concretos”.

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Na última quinta-feira (16), a magistrada publicou um texto no Facebook em que anuncia o cancelamento de dois perfis em seu nome mantidos por ela mesma na rede social. O encerramento dos perfis, segundo Selma, seria por conta de “ataques pessoais e familiares” sofridos por ela.



Na nota de hoje, a AMAM desacredita informações de que a juíza teria sido punida por conta de que seu marido teria trabalhado na Sétima Vara Criminal de maneira irregular em 2008. O fato teria provocado uma recomendação do CNJ para afastar Norberto Arruda, que é policial rodoviário aposentado, do quadro funcional do TJMT.

“A atuação do marido da juíza Selma Arruda era voluntária. Noberto Arruda se ofereceu para trabalhar, sem qualquer tipo de remuneração, em 2008, em virtude do quadro reduzido de funcionários. Na época, apenas três assessores atuavam no local e mais de 10 mil processos estavam em andamento naquela Vara.”, diz trecho do documento.

Leia a íntegra da nota

A Associação Mato-Grossense de Magistrados (Amam), a pedido da associada Selma Rosane Santos Arruda, vem a público esclarecer que, diferentemente do que vem sendo publicado pela imprensa, a magistrada nunca foi punida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em decorrência de representação encaminhada pelo então presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso, (OAB-MT), Francisco Faiad.

A atuação do marido da juíza Selma Arruda na Vara de Execuções Penais de Cuiabá era voluntária. Policial Rodoviário Federal aposentado, Noberto Arruda se ofereceu para trabalhar, sem qualquer tipo de remuneração, em 2008, em virtude do quadro reduzido de funcionários. Na época, apenas três assessores atuavam no local e mais de 10 mil processos estavam em andamento naquela Vara.
 
O trabalho de Noberto Arruda era de conhecimento do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e o mesmo se afastou da atividade por uma recomendação do CNJ, sem que houvesse qualquer tipo de punição à magistrada.

A juíza Selma Arruda manifesta sua indignação com a tentativa de relacionar este fato à sua determinação em prender preventivamente Francisco Faiad, na 5ª fase da Operação Sodoma. O advogado teve a prisão decretada com base na representação do Ministério Público do Estado (MPE), que trouxe elementos concretos de que o mesmo desviou R$ 1,7 milhão durante o período em que exerceu o cargo de secretário de Administração do Estado.

Assim como Francisco Faiad, outros envolvidos no esquema de desvio de dinheiro público também tiveram a prisão decretada e cumprem a determinação da Justiça.
 
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