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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Empresa de máquinas de café em Cuiabá entra em recuperação judicial

Foto: Marcus Mesquita/MidiaNews

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Empresas que formam o grupo Cafeliz Máquinas e Café entraram com pedido de recuperação judicial por conta de dívida superior a R$ 2,8 milhões com seus credores. O pedido foi acatado na última quinta-feira (28) pelo juiz Flávio Miraglia Fernandes da 1ª Vara Cível da Capital.

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No pedido, a empresa argumenta que para aumentar o negócio chegou a efetuar empréstimo junto ao Fundo
Constitucional para desenvolvimento do Centro Oeste (FCO) com o objetivo de comprar máquinas de café e veículos para o serviço interno. A Cafeliz sustenta que o empréstimo só foi liberado um mês antes do início de seu pagamento, quando a carência prevista era de 6 meses, o que dificultou o fluxo de caixa da empresa.

Também o Banco do Brasil (credor) obrigou a empresa a adquirir de uma só vez 200 unidades das máquinas apesar da capacidade organizacional ser de apenas 15 instalações por mês. A Cafeliz também argumentou que cerca de 50% de seus clientes passaram a atrasar os pagamentos o que fez com que a empresa fosse obrigada a fazer empréstimos de capital de giro para socorro imediato, o que teria acarretado em um “estrago” no caixa.

Na ação, o grupo que é formado pelas empresas Altra Locações de Máquinas Ltda. e Tral Indústria, Comércio e Serviços Ltda., sustenta que o intuito do pedido de recuperação é pagamento de todos os seus credores, de modo a continuar exercendo a atividade empresarial. Atualmente a Cafeliz possui cerca de 400 máquinas em operação distribuídas pelos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás

Decisão

Segundo o juiz Flávio Miraglia, o descompasso do cronograma do FCO, o atraso e a inadimplência dos clientes, a redução drástica do capital de giro e a elevação dos encargos de financiamento foram os quatro motivos principais para a decisão de acatar o pedido protocolizado pela empresa.

Conforme o magistrado todo o relato apresentado pela Cafeliz foi confirmado pelo perito, tanto em relação à atividade empresarial desenvolvida quanto em virtude da crise econômico-financeira atual.
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