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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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fim do pleito

José Moreno lembra que candidatura de Campos está sub judice e comenta estrutura do adversário

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

José Moreno lembra que candidatura de Campos está sub judice e comenta estrutura do adversário
O advogado José Moreno, candidato derrotado na eleição da presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso, comentou a vitória do adversário Leonardo Campos, que se sagrou vencedor da disputa nesta sexta-feira (27). Apesar de admitir a derrota, o advogado lembrou que o ganhador nas urnas está com a candidatura sub judice e reclamou da discrepância nas estruturas dos candidatos.

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“Ele teve a maioria nas urnas, isso pra mim é o que realmente importa”, lamentou Moreno. “Mas não podemos deixar de observar que é um candidato sub judice. Vamos deixar os próximos passos para a comissão eleitoral. Fiquei muito feliz com a campanha, fui muito bem recebido em todos os lugares, mas é muito difícil lutar contra tanta estrutura. Olha ai fora a estrutura deles, é difícil lutar contra alguém que esta no poder, foi uma campanha difícil, só tivemos 30 dias para visitar 29 subseções, além de Cuiabá e Várzea Grande”, argumentou.

Antes mesmo do final da totalização dos votos, José Moreno, que ficou em segundo lugar, parabenizou Leonardo Campos pela vitória. Fábio Capilé foi o terceiro colocado, seguido de Claudia Aquino e Pio da Silva. Na sede da OAB em Cuiabá, local em que as urnas foram apuradas, a festa já é dos apoiadores de Leonardo Campos, que cantam músicas da vitória.

Sob judice

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil manteve a participação de Leonardo Campos na disputa pela presidência da Ordem após o advogado ter sido cassado pela Comissão Eleitoral por suposto abuso de poder econômico.

O despacho, estabelecido no início da tarde desta sexta-feira (27), levou em consideração a determinação da Justiça Federal em Mato Grosso expedida pelo magistrado Paulo Sodré, que, liminarmente, derrubou a anulação de candidatura.

Mesmo autorizando a participação, o relator no caso, Carlos Frederico Nóbrega Farias, escolheu por deliberar sobre o pedido de Campos - combatendo a cassação - em momento posterior. Componentes da Chapa liderada pelo advogado esclareceram que recursos contra a decisão da Comissão Eleitoral foram protocolizados no Judiciário Federal e no Conselho do órgão.

Na quinta-feira, Leonardo Campos e o conselheiro de sua chapa, Flaviano Kleber Taques Figueiredo, foram acusados de fazer doações eleitoreiras para subseções da OAB-MT, dentro de período proibido pela legislação eleitoral — ou seja, a menos de 90 dias do pleito, inclusive, quando o candidato já estava licenciado da presidência da CAA-MT, o que fere o Provimento 146/2011 e demais normas que regulamentam a matéria.

Nas primeiras horas do dia, quando Campos recebeu a notícia de que sua candidatura estava “legalizada” pela Justiça Federal, diversos questionamentos foram expostos. “Quero aqui aproveitar e fazer uma denúncia grave que as eleições da Ordem não podem coadunar. Nós temos um membro que é candidato ao Conselho Federal nas eleições deste ano aqui na Coissão eleitoral que é membro da Comissão Nacional Eleitoral. Portanto, ele não poderia de maneira alguma participar. Ou ele julga ou é candidato”.
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