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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Julier ouve secretários de Estado sobre VLT nesta quarta

Foto: Reprodução

Julier ouve secretários de Estado sobre VLT nesta quarta
O juiz da 1ª Vara Federal, Julier Sebastião da Silva, realiza nesta quarta-feira (15), às 14 horas, uma audiência onde serão ouvidos os secretários de Fazenda e da Copa, Marcelo de Cursi e Maurício Guimarães, respectivamente, para justificação prévia sobre o contrato para a execução das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), suspenso após decisão da própria Justiça Federal.

O magistrado optou por ouvir os dois secretários antes de manifestar seu parecer quanto ao recurso protocolizado pelo Estado para tentar reverter a decisão que suspendeu o contrato para execução das obras do VLT e os pagamentos. Além dos dois gestores o engenheiro do Consócio VLT Cuiabá.

A decisão da Justiça Federal que suspendeu os trabalhos do VLT em Cuiabá foi resultado de uma ação proposta em conjunto pelo Ministério Público Federal e Estadual. Para os promotores e procuradores, falta planejamento na operação do modal, inexiste política metropolitana de transporte coletivo e há possibilidade da obra não ficar pronta dentro do prazo e nem de cumprir os custos estabelecidos tornam o projeto inviável.

Servidoras acusadas de fraudar VLT de Cuiabá são afastadas

A primeira decisão proferida pela 1ª Vara foi assinada pelo juiz substituto Marllon Souza, que alem da suspensão do contrato determinou que a União interrompa qualquer repasse relativo ao empréstimo concedido com recursos do FGTS e BNDES, bem como o bloqueio de quaisquer valores repassados ao Estado de Mato Grosso ou ao Consórcio VLT CUIABÁ, que tenham relação com o contrato suspenso.

MP pede suspensão do VLT

A ação do MP foi proposta contra União, Governo do Estado e Consórcio VTL Cuiabá, composto pelas empresas CR Almeida Engenharia de Obras, Santa Bárbara Construções S/A, CAF Brasil Indústria e Comércio S/A, Magna Engenharia LTDA e Astep Engenharia LTDA.

De acordo com informações contidas no inquérito civil, a própria Secopa reconheceu, em um documento encaminhado ao Ministério das Cidades, que o custo de implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) é superior ao dobro do custo de implantação do Bus Rapid Transit (BRT).
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