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Ministro mantém preso contador condenado a 62 anos por chefiar organização criminosa que matou advogado

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O juiz Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), rejeitou pedido pela concessão da liberdade provisória a João Fernandes Zuffo, contador condenado a 62 anos, 3 meses e 5 dias de reclusão, no regime inicial fechado. Decisão é do dia 15 de abril. 

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A defesa sustenta que, "a despeito da apelação criminal formalizada junto à 7ª Vara Criminal da comarca de Cuiabá, em 15 de maio de 2023, até o presente momento o recurso não foi enviado ao Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso".
 
A defesa pediu, liminarmente, a concessão da liberdade provisória e, no mérito, determinação à 3ª Câmara Criminal do TJMT que oficie à juíza da 7ª Vara Criminal para que desmembre imediatamente o processo em favor de Zuffo, remetendo os autos à Corte Estadual.
 
Em sua decisão, Rogerio Schietti Cruz salientou que a corte local informou que, em consulta ao andamento virtual, os autos foram remetidos ao Tribunal de Justiça no início do mês de fevereiro de 2024, já com as respectivas razões e contrarrazões. “À vista do exposto, denego a ordem”, finalizou.
 
Zuffo foi condenado a 62 anos e três meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pela acusação de chefiar uma organização criminosa responsável por diversos crimes na região Sul do Estado, inclusive latrocínio. 
 
Um dos crimes resultou na morte do advogado João Anaides Neto em 2021, no Residencial Flor do Vale, na zona rural de Juscimeira. A decisão de condenação é assinada pela juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
 
Também foram condenados Ronair Pereira da Silva a 48 anos e oito meses de prisão; Lucas Matheus da Silva Barreto a 38 anos; e João Manoel Correa da Silva a 4 anos e 10 meses de prisão. 
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