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Notícias / Trabalhista

Empresa que gravou depoimento de empregada venezuelana se retrata após atuação do MPT

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A empresa Loja da Nani, localizada no município de Sinop, publicou nota nesta sexta-feira (28), após Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT), para “afirmar que é plena a liberdade de consciência e de convicção política e de todo e qualquer trabalhador ou trabalhadora”.

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Acordo foi firmada após a loja divulgar vídeo com a participação de funcionária venezuelana. A peça fazia comparações entre um possível governo de Lula (PT), caso eleito no segundo turno, e dificuldades econômicas e sociais na Venezuela. Depoimento da funcionária foi explorado como argumento contrário ao candidato do PT.
 
Ao Olhar Jurídico, Ministério Público do Trabalho esclareceu que “denúncia foi recebida no dia 26 de outubro e hoje (sexta-feira – 28), após audiência telepresencial realizada por um procurador do Trabalho de fora do estado, a empresa firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MPT, comprometendo-se a cessar qualquer prática de assédio eleitoral”.
 
Nota publicada em rede social da loja, após o acordo, esclarece que “é livre o exercício da cidadania, notadamente por meio do voto direto e secreto, que assegura a liberdade de escolha de candidatas ou candidatos por parte de todos os trabalhadores no processo eleitoral, não cabendo ao empregador influenciar em tal decisão”.
 
Na rede social, comentários na própria postagem da nota acabaram por criticar a atuação do MPT.​
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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