Valor apreendido na casa de Célio Rodrigues da Silva, afastado da Secretaria Municipal de Saúde na sexta-feira (30), foi atualizado e agora corresponde a R$ 70 mil. A informação inicial divulgada ao Olhar Jurídico pelo advogado Francisco Faiad atingia o montante de R$ 30 mil.
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Além do valor, celular de Célio também foi levado durante a Operação Curare, da Polícia Federal. A PF informou que a operação foi desencadeada visando desarticular organização criminosa investigada pelo envolvimento em fraudes a contratações emergenciais e recebimento de recursos públicos.
Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Curitiba (PR) e Balneário Camboriú (SC), além de medidas cautelares de suspensão de contratos, bem como de suspensão do exercício de função pública.
De acordo com a investigação, a atuação do grupo criminoso se concentra na prestação de serviços especializados em saúde, no Município de Cuiabá, especialmente em relação ao gerenciamento de leitos de unidade de terapia intensiva exclusivos para o tratamento de pacientes acometidos pela COVID-19.
As empresas investigadas forneciam orçamentos de suporte em simulacros de procedimentos de compra emergencial, como se fossem concorrentes. Contudo, a investigação demonstrou a existência de subcontratações entre as pessoas jurídicas, que, em alguns casos, eram sociedades empresariais de fachada.