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Dias Tóffoli evita falar sobre julgamento do Mensalão em congresso de direito em MT
Da Redação - Julia Munhoz
Sem esconder certo desconforto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antônio Dias Tóffoli evitou tecer qualquer comentário sobre o julgamento do Mensalão, Ação Penal 470, durante o II Congresso Internacional de Direito Constitucional, na manhã desta sexta-feira (31), realizado no Centro de Eventos, em Cuiabá.
Após ministrar uma breve palestra sobre a reforma do Novo Código Eleitoral, o ministro concedeu entrevista a imprensa, mas ao ser questionado sobre o julgamento do Mensalão, por duas vezes, evitou o assunto.
Em Cuiabá, Dias Tóffoli fala sobre uniformização do novo Código Eleitoral e doações
A polêmica em relação a participação do ministro no julgamento da Ação Penal é referente a sua ligação com o Partido dos Trabalhadores (PT). Antes de assumir cadeira no STF, Dias Tóffoli foi advogado da sigla e do ex-ministro José Dirceu, réu no processo.
Outro motivo que levaria a crer que Dias tóffoli não deveria, eticamente, participar do julgamento do Mensalão seria o fato de a atual companheira dele também advogar apara a sigla petista.
No início do julgamento houve considerável apelo popular para que Dias Tóffoli se declarasse suspeito de julgar o caso, porém, na época, ele chegou a afirmar que não o faria. Caberia então a Procuradoria Geral da República fazer o pedido, mas o procurador Roberto Gurgel também não solicitou ao Supremo a suspeição do ministro.
Após ministrar uma breve palestra sobre a reforma do Novo Código Eleitoral, o ministro concedeu entrevista a imprensa, mas ao ser questionado sobre o julgamento do Mensalão, por duas vezes, evitou o assunto.
Em Cuiabá, Dias Tóffoli fala sobre uniformização do novo Código Eleitoral e doações
A polêmica em relação a participação do ministro no julgamento da Ação Penal é referente a sua ligação com o Partido dos Trabalhadores (PT). Antes de assumir cadeira no STF, Dias Tóffoli foi advogado da sigla e do ex-ministro José Dirceu, réu no processo.
Outro motivo que levaria a crer que Dias tóffoli não deveria, eticamente, participar do julgamento do Mensalão seria o fato de a atual companheira dele também advogar apara a sigla petista.
No início do julgamento houve considerável apelo popular para que Dias Tóffoli se declarasse suspeito de julgar o caso, porém, na época, ele chegou a afirmar que não o faria. Caberia então a Procuradoria Geral da República fazer o pedido, mas o procurador Roberto Gurgel também não solicitou ao Supremo a suspeição do ministro.