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Terça-feira, 19 de março de 2024

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Justiça nega indenização a Abílio por acusações em debate com Emanuel

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Justiça nega indenização a Abílio por acusações em debate com Emanuel
A juíza Patrícia Ceni, do Oitavo Juizado Especial Cível, julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais ao ex-vereador e candidato derrotado à Prefeitura de Cuiabá Abílio Brunini contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Abílio entrou com pedido, segundo ele, por acusações feitas durante um debate realizado na Fecomércio. A juíza, no entanto, entendeu que os dois candidatos se ofenderam mutuamente durante toda a campanha de 2020.

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A acusação, segundo consta nos autos, seria de que Abílio teria causado prejuízo à igreja Assembleia de Deus, onde ele era membro e seu avô, Sebastião, era pastor. A juíza, no entanto, argumentou que “[...] aquele que assume postura combativa no seu campo de atuação, deve assumir, em função disso, os riscos inerentes a essa empreitada (independentemente dos elevados propósitos almejados), sendo de extrema relevância pontuar também que notória animosidade presente entre a parte autora e atual prefeito, ora reclamado, se apresenta como impeditivo de que as ofensas verbais trocadas entre um e outro (por vezes, reveladoras, ambas, de falta com o dever de urbanidade, mormente durante a campanha política) possam ser caracterizadas como causa de responsabilidade indenizatória”.

Na decisão, a juíza ainda afirmou que não é possível entender Abílio como ‘parte frágil da situação’, visto que “(...) ele mesmo se dedicou durante a campanha e ainda se dedica a “utilizar de seu exercício do direito de crítica” em desfavor do Réu e outros, sendo que a sua vitimização no atual caderno processual não se coaduna com a também pública e notória postura altamente combativa”.
 
Durante o debate na Fecomércio, em novembro de 2020, Emanuel rebateu falas de Abílio e o acusou de ter sido funcionário fantasma na Secretaria de Infraestrutura durante a gestão do ex-governador Pedro Taques (SD), e de se apropriar de dízimo da igreja Assembleia de Deus.
 
“De servidores fantasmas que o senhor entende muito bem e que não existe na Prefeitura de Cuiabá. Corrupto e mal intencionado é o senhor, que envolve toda a família. Eu já combato a corrupção. O senhor é craque em servidores fantasmas, a sociedade está descortinando, tem muita coisa acontecendo para desmascarar essa figura de puritano”, disparou.

“Eu fui convidado aqui para discutir Cuiabá. Mas eu topo falar se o senhor concordar em falar sobre os cargos fantasmas e de quem rouba a igreja.  Rouba a boa a fé dos fiéis. O que tem de gente me procurando para desbancar a judiação com os fieis da Assembleia de Deus”, acusou Emanuel à época.
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