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Segunda-feira, 18 de março de 2024

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crime em 2017

Juízes mantêm prisões de três policiais denunciados por morte de tenente Scheifer

Juízes mantêm prisões de três policiais denunciados por morte de tenente Scheifer
Os pedidos de rejeição das prisões preventivas do cabo da Polícia Militar Lucélio Gomes Jacinto, do 3º sargento Joailton Lopes de Amorim e do soldado Werney Cavalcante Jovino foram negados em audiência realizada na 11ª Vara Militar em Cuiabá, durante a tarde de quinta-feira (21). Os três foram denunciados pelo Ministério Público Estadual pela morte do 2º tenente da PM Carlos Scheifer, registrada em maio de 2017.

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Por determinação do juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara, os três militares foram encarcerados na data de 16 de março de 2018.

O pedido foi avaliado por uma comissão de  juízes militares que possui como membros um major bombeiro, três capitães da Polícia Militar, além do magistrado Marcos Faleiros. Após a análise do pedido, foi agendada para o dia 3 de abril audiência a partir das 13h30.
 
No decreto de prisões preventivas, o juiz Faleiros respaldou as medidas em razão da garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e periculosidade dos indiciados, além da segurança da aplicação da lei penal militar, exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e disciplina militares, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade do indiciado ou acusado.

Os três, segundo a denuncia do  Ministério Público Estadual, simularam um confronto após um assalto a banco na região de União do Norte, a 700 km de Cuiabá.

Versão Fantasiosa

Os três, segundo acusação formal assinada pelo promotor Allan do Ó,  simularam um confronto após um assalto a banco na região de União do Norte, a 700 km de Cuiabá. O crime teria sido cometido para evitar que a vítima adotasse medidas que pudessem responsabilizá-los por desvio de conduta em uma ação  que resultou na morte de um dos suspeitos (Marconi Souza Santos) de roubo na modalidade “Novo cangaço”. O tenente foi morto com um tiro de fuzil disparado à curta distância. Ainda conforme o MP, o disparo teria sido efetuado por Lucélio - que nega a versão apontada pelo MP. 
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