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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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HOMICÍDIOS

​Pai acusado de mandar matar três filhos vai a júri este mês; outros 16 também estão em pauta

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

​Pai acusado de mandar matar três filhos vai a júri este mês; outros 16 também estão em pauta
O Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça de Mato Grosso deve julgar neste mês de fevereiro 17 casos de homicídio. Entre eles está o caso do empresário Silas Caetano de Farias, denunciado pela morte de seu ex-sócio. Ele também é acusado de mandar matar três de seus quatro filhos. Além desse, estão em pauta outros 16 júris, que serão presididos pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, titular da Primeira Vara Criminal.
 
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Na próxima quarta-feira (13 de fevereiro), às 13h30, sentará novamente no banco dos réus o empresário Silas Caetano de Farias. Este mês ele será julgado pelo homicídio de Agnaldo de Oliveira Prado, ex-sócio dele em uma loja de venda de veículos. O crime ocorreu em 2 de fevereiro de 2009, em uma casa no bairro Jardim Mariana, em Cuiabá (Código nº 144653).
 
Informações contidas nos autos revelam que a mando de Silas, dois indivíduos não identificados mataram Agnaldo com diversos disparos de arma de fogo. O crime foi cometido na casa da ex-esposa da vítima, com quem ele mantinha um bom relacionamento. Silas já foi julgado por mandar matar três de seus quatro filhos.
 
Na data dos fatos, um indivíduo não identificado bateu palmas na frente da casa, oportunidade em que o filho adolescente da vítima o atendeu. O indivíduo perguntou sobre a vítima e disse que estaria interessado na compra de um veículo.
 
O adolescente entrou na residência e ligou para o pai, que disse que já estava dentro da garagem de casa atendendo uma pessoa interessada na compra do carro. Em seguida, o jovem foi até a garagem e viu o pai conversando com essa outra pessoa. Pouco depois, ouviu os disparos e quando correu para a frente da casa se deparou com o pai alvejado e caído no chão.
 
Apesar de os dois executores do homicídio não terem sido identificados, foi apurado que o mandante do crime foi o denunciado Silas, ex-sócio da vítima. Restou comprovado que o motivo do crime se deu em razão de a vítima ter conhecimento de que o denunciado teria participado dos homicídios que vitimaram três de seus próprios filhos e de ter revelado esses fatos ao único filho de Silas que sobreviveu, Jassan Thiago Rosa Jorge. O empresário já foi julgado por esses outros crimes.
 
Além disso, vale ressaltar que após o assassinato da vítima Agnaldo, Jassan também foi alvo de uma tentativa de homicídio, sendo que o denunciado Silas foi denunciado por ter mandado executá-lo.
 
Nesta quarta-feira (6) às 13h30, o réu Eberson Roberto Figueiredo Nazário foi julgado pelo homicídio de Gilmar Manoel da Costa (código n. 99650). Segundo a denúncia, no dia 20 de dezembro de 2006, por volta das 11h40, em uma residência no bairro Doutor Fábio Leite, o acusado, por motivo torpe e utilizando-se de recurso que dificultou a defesa do ofendido, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima, que veio a óbito em razão dos ferimentos.
 
O crime ocorreu por conta de cobrança de dívida relacionada a entorpecentes, já que a vítima era usuário de drogas e o denunciado seria chefe do tráfico na região.
 
Na sexta-feira (8 de fevereiro), também às 13h30, o réu Ernani Guilherme de Magalhães será julgado pelo homicídio de Moises Francisco Sampaio Junior (código n. 351411). O crime ocorreu no dia 6 de julho de 2013, por volta das 3h, em um bar denominado Rota 8 Snooker Bar.
 
Segundo relato do próprio acusado, o fato teve início com uma discussão com a vítima, que entrou na cozinha do bar, por engano, achando que era o banheiro. Aproveitando a oportunidade que a vítima estava no banheiro, o acusado foi até quarto dos fundos do estabelecimento comercial, pegou a arma e a deixou no balcão.

Quando a vítima saiu do banheiro, foi em sua direção e teria lhe dado um empurrão, feito um xingamento e o ameaçado. Por isso, ele teria sacado a arma e efetuado o disparo.
 
Neste mês também será julgado Everton Marcos Stoppi, pelo feminicídio de Daniela de Oliveira Correa. Ela foi morta com um tiro no rosto, em fevereiro de 2018, no bairro Pascoal Ramos em Cuiabá.

Também está em pauta o julgamento de Sebastião Ribeiro Sobral, pela morte da travesti Michelle, em outubro de 2017 no Residencial Altos do Parque em Cuiabá, e o caso de Jairo Fonseca Soares, acusado de matar seu filho de 16 anos, Luiz Carlos Soares, a pedradas, na Ponte de Ferro em Cuiabá.
 
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