Alberto Jorge Toniasso, suposto dono de ponto de jogo do bicho, foi oficialmente intimado pela Justiça no último dia 20, para prestar esclarecimentos com relação à sdenúncias feita por ele contra o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, registradas em um boletim de ocorrências, que foram contestadas por Arcanjo na audiência do dia 2.

O homem teria dito que foi agredido, além de ter sido advertido a não continuar trabalhando com jogo do bicho, que seria um mercado exclusivo da família de Arcanjo. A audiência será realizada no próximo dia 13.
 
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O mandado de intimação foi expedido no último dia 15 de agosto e a data da audiência foi definida para o próximo dia 13 de setembro. Arcanjo foi ouvido pelo juiz Geraldo Fidelis, na 2ª Vara Criminal, no último dia 2 após novas denúncias de que supostamente teria retornado ao comando do jogo do bicho na capital, além de estar cometendo outros crimes.

De acordo com a denúncia, quando estava preso Arcanjo daria ordens através de seu genro. Porém, quando solto, retornou ao total comando. Um concorrente do ex-bicheiro teria introduzido o jogo do bicho em alguns pontos de Mato Grosso e Arcanjo e sua quadrilha, com objetivo de dominar o mercado novamente, supostamente teriam ameaçado de morte os concorrentes.

Toniasso teria sido ‘convidado’ a ir até o escritório onde Arcanjo trabalha atualmente. Ele disse que chegando lá foi obrigado a entregar a máquina de apostas, que foi lançada no chão e destruída. Ainda teria sido advertido que não poderia continuar atuando, já que a ‘Colibri’ seria a dona do mercado.

Nesta mesma data, o vendedor teria sido agredido dentro da sala e depois obrigado a sair de carro com algumas pessoas, entre elas um dos seguranças de João Arcanjo.

Estas alegações, no entanto, foram contestadas por Arcanjo e seu genro, Giovani Zen Rodrigues, na audiência do dia 2. O ex-bicheiro afirmou que ficou sabendo que Toniasso teria procurado Giovani para oferecer um ponto de jogo do bicho, mas que seu genro teria recusado. Rodrigues reforçou esta versão.

“Eu trabalho nas empresas da família e nesse dia me procurou uma pessoa que é conhecido desse senhor Alberto. Perguntou se eu poderia receber Alberto, não sabia o assunto. Recebi ele no meu escritório, no horário comercial, onde trabalham 30 pessoas. Ele veio pedir para mim, para ver se eu tinha interesse em pontos de jogo do bicho. Eu disse que ele estava enganado, porque a gente não trabalha com isso. Expulsei ele".

Para esclarecer os fatos o Ministério Público então requereu que Toniasso seja ouvido. O oficial de Justiça foi ao endereço de Alberto na última segunda-feira (20), que acabou assinando o mandado de intimação.