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CASO RODRIGO CLARO

Juiz sorteia militares que julgarão tenente Ledur e agenda oitiva com pais de Rodrigo Claro

06 Ago 2018 - 08:45

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Antônio e Jane Claro

Antônio e Jane Claro

O juiz mediador Murilo Moura Mesquita, da Décima Primeira Vara Criminal Militar, sorteou o nome dos quatro membros do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBM) que irão compor o conselho de sentença da tenente Izadora Ledur de Souza Dechamps. A audiência ocorreu no último dia 03. Na ocasião, definiu-se data para início das oitivas.

A tenente é acusada de tortura e morte do soldado Rodrigo Claro, aos 21 anos. Por outro lado, o juízo rejeitou o pedido da defesa do soldado para que o processo retornasse à Sétima Vara Criminal, do juiz Marcos Faleiros.

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Aberta a sessão, procedeu-se o sorteio dos juízes militares que comporão o Conselho Especial de Justiça desta ação penal, sendo sorteados os seguintes nomes: tenente coronel Neurivaldo Antônio de Souza; major da Polícia Militar Paulo César Viera de Melo Junior; major da PM Ludmila de Souza Eickhoff e major da PM Edison Carvalho Junior.

Os juízes suplentes são: tenente dos bombeiros Abel Rocha da Silva e o major da PM Fabiano Pessoa. O Sorteio foi aberto ao Público e não houve objeções por parte dos presentes.

Na ocasião, o magistrado definiu o dia 14 de setembro, às 13h30, para sessão de posse e compromisso dos Membros do Conselho Especial de Justiça, bem como de instrução para oitiva das testemunhas de acusação.

Serão ouvidos no dia as testemunhas de acusação Antônio Claro (pai da vítima), Jane Patrícia Lima (mãe da vítima), Maurício Júnior dos Santos, Thiago Serafim Vieira e tenente coronel Willckerson Adriano Cavalcante.

O caso:

Rodrigo ficou internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu em novembro de 2016, após ter sido dispensado da última parte do treinamento da tenente Ledur. A vítima reclamava de dores na cabeça e exaustão. O Corpo de Bombeiros informou que já no Batalhão ele teria se queixado das dores e foi levado para a policlínica em frente à instituição.

Ali, sofreu duas convulsões e foi encaminhado em estado crítico ao Jardim Cuiabá, onde permaneceu internado em coma até falecer em 16 de novembro. O corpo de Rodrigo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, mas análise preliminares não apontaram a real causa da morte e por isso exames complementares serão realizados, de acordo com a perícia criminal.
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