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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Notícias | Criminal

CASO DANILO CAMPOS

Juiz pede que Paraná adiante oitiva com pivô de morte de personal; audiência nesta quarta

16 Jul 2018 - 08:55

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Ane Lise Hovoruski

Ane Lise Hovoruski

O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, oficiou a Vara de Foz do Iguaçu, no Paraná, para que seja antecipada a oitiva com Ane Lise Hovoruski, testemunha de acusação apontada como pivô da morte do personal trainer Danilo de Campos. O juízo agendou o depoimento para 14 de novembro, às 14h10.

A oitiva com as demais testemunhas de acusação e defesa seguem agendadas para a próxima quarta-feira (18). 

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Respondem à esta ação penal: Guilherme Dias de Miranda e ​Wallisson Magno de Almeida Santana, acusados de assassinar Danilo em novembro de 2017. O crime correu em uma distribuidora no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá, por volta das 21h20 do dia 8 de novembro do ano passado. Populares disseram aos militares que viram dois homens em uma motocicleta alta se aproximarem e o garupa efetuar os disparos contra o personal trainer Danilo Campos.

"Conforme certidão de fl. 1297 verifica-se que a carta precatória enviada à Comarca de Foz do Iguaçu/PR somente será cumprida em 14.11.2018, data a qual foi designada audiência para a oitiva de uma das testemunhas de acusação. Diante desta informação, e considerando que as demais testemunhas faltantes serão ouvidas neste Juízo no dia 18.07.2018, oficie-se ao Juízo Deprecado de Foz do Iguaçu/PR solicitando a possibilidade de antecipar o ato tendo em vista a iminência do término da fase instrutória, e que os réus se encontram em prisão preventiva", registrou Flávio Miraglia. 

A Comarca paranaense ainda não emitiu resposta.

As oitivas agendadas para a próxima quarta-feira (18) seguem confirmadas. Serão ouvidas testemunhas de acusação e defesa. Contudo, o interrogatório dos réus fica "suspensa", enquando Ane Lise não for ouvida. 

Entenda o Caso:

A polícia apurou que Guilherme Dias de Miranda seria o mandante do assassinato. Ele usava documentos falsos para se esconder, junto com Walisson. A ex-esposa de Guilherme chegou a ser presa, mas foi solta por colaborar com a polícia na cidade de Foz do Iguaçu (PR) e, em Cuiabá, colaborou no interrogatório e esclareceu o que ainda restava do crime, sendo solta em seguida. A pivô do caso afirmou que era ameaçada pelo ex-companheiro, Guilherme.
 
No dia 9 de março, cerca de quatro meses após o crime, Guilherme e Walisson foram presos em uma ação conjunta da Polícia Civil de Mato Grosso com a de São Paulo. Os dois estavam com passagens compradas para fugir do Brasil.
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