O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Rui Ramos Ribeiro, designou o juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues para atuar, a partir desta segunda-feira (16), na Sétima Vara Criminal de Cuiabá, substituindo Selma Rosane dos Santos Arruda, que aposentou-se no dia 27 de março.
Jorge Tadeu Rodrigues atuava na Segunda Vara Criminal de Cuiabá.
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De acordo com o despacho do Conselho da Magistratura da última sexta-feira (13), Jorge Tadeu Rodrigues atuará "com competência limitada ao conhecimento e julgamento dos processos (procedimentos e ações penais) de numeração com final ímpar, com exceção dos autos vinculados em caso de concluída a instrução em audiência".
Quem ficará com os processos de final par, será o colega Marcos Faleiros da Silva, que atua na vara há alguns meses, chegando a trabalhar ao lado da magistrada aposentada Selma Arruda.
Faleiros e Rodrigues presidirão ações penais envolvendo figurões da política mato-grossense em as ações penais como “Sodoma”, “Seven” e “Zaqueus” e criminosos ligados a facções como o Comando Vermelho (CV).
Participaram da disputa pela vaga na Sétima Vara, além de Faleiros e Rodrigues, os magistrados: Ana Cristina Silva Mendes, da 10ª Criminal de Cuiabá; Edson Dias Reis, da 2ª da Fazenda Pública de Rondonópolis; Eduardo Calmon de Almeida Cezar, da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Várzea Grande; Gonçalo Antunes de Barros Neto, do 8º Juizado Especial Cível de Cuiabá.
Dentre os incritos, Rodrigues foi o último a se inscrever, mas tornou-se logo preferido, tendo em vista ser o único dos inscritos pertencente ao primeiro grupo dos magistrados mais antigos da Entrância Especial (ou seja, das comarcas de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis).
O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues atuava na Vara de Execuções Penais ao lado de Geraldo Fidelis e foi o responsável pela soltura do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, 66 anos.
Jorge Luiz Tadeu Rodrigues também foi destaque quando da soltura do do desembargador aposentado, Evandro Stábile, em agosto de 2016. Mesmo com a liberdade concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o magistrado impediu a soltura, enquanto o Superior Tribunal de Justiça (STJ), corte que determinou a prisão, expedisse o alvará de soltura.
